Elaine Resende : maio 2014

O VESTIDO DE NOIVA

Fui ler na internet algo que me explicasse a origem do Vestido Branco para a Noiva e me deparei com uma linda matéria da minha Querida Amiga Fátima Ziegler e com sua autorização compartilho essa linda historia de Amor com vocês.

RAINHA VITÓRIA...

Fico fascinada com a história da Rainha Vitória.
Imagina só uma Rainha que conseguiu revolucionar o universo de casamentos no ano de 1840, pedindo a mão do seu primo-irmão Albert (visto que na época ninguém poderia fazer tal pedido a uma rainha). Como assim uma Rainha pedindo a mão de um príncipe? Vocês já podem traçar o “buxixo” que ela causou.
Albert era o grande amor da sua vida e ela iria superar outras barreiras que a época exigia. Na monarquia os casamentos eram, ou sempre foram, por interesse, mas ela também superou essa regra, casando-se por AMOR, de vestido de noiva branco e usando véu. Ela era muito ousada para a sua época e acrescentou ao seu traje nupcial algo proibido para uma Rainha, “o véu”. Naquela ocasião as mulheres casavam-se de vestido vermelho, mas a Rainha Vitória, usando da sua sensibilidade, alegou que o branco era um símbolo da pureza e da inocência da infância. Uma tradição que é mantida até hoje.
Ela foi intensamente feliz por 27 anos e após a morte do seu amado, ela mergulhou em luto profundo por dez anos.
Todas as noites ela dormia com a foto do marido sobre o travesseiro.
Agora eu pergunto: O que o mercado de casamentos tem feito para melhorar? Quando me refiro a mudança, não é criar novas tendências, como sapatos coloridos, bouquet de madeira e novas lembrancinhas, eu falo em “mudança de verdade”. Não consigo lembrar de nada tão significativo que tenha ficado como símbolo dos nossos tempos.
Fatima Ziegler.

Foi um vestido simples, feito de cetim branco, enfeitado com rendas e com um longo véu mais uma grinalda de flores de laranjeira na cabeça para representar a pureza.

Carta escrita pela Rainha no dia seguinte a sua noite de núpcias:
"NUNCA, NUNCA passei uma noite assim!!! O MEU QUERIDO, QUERIDO, QUERIDO Alberto (...) o seu grande amor e afecto fizeram-me sentir num paraíso de amor e felicidade que nunca pensei alguma vez sentir! Segurou-me nos seus braços e beijamo-nos uma e outra e outra vez! A sua beleza, a sua doçura e gentileza - como posso agradecer vezes suficientes ter um marido assim! (...) ser chamada por nomes ternurentos, que nunca me chamaram antes - foi uma bênção inacreditável! Oh! Este foi o dia mais feliz da minha vida!".

trailler do filme: http://rainhastragicas.com/2012/11/30/a-romantica-vida-da-jovem-rainha-vitoria/